Coluna Casa Lar: Um trabalho de amor

Atuar em um Lar de Acolhimento – para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social – exige habilidades e competências, mas é imprescindível que se tenha amor, afeto e carinho. Características que dispensam apresentações, quando falamos de Terezinha dos Santos, 57 anos, supervisora – há 10 anos – dos Abrigos: Casa Lar Dona Meca e Casa Lar Balthazar.

Disciplinada e organizada, ao assumir o plantão, ela verifica minuciosamente se há alguma saída dos acolhidos naquele dia, faz uma reunião com as cuidadoras (inteirando-se sobre como foi o plantão anterior e as demandas daqueles que chegam para assumir o posto). Logo, em seguida, alinha as tarefas com as pessoas responsáveis pela limpeza. A rotina das crianças também é uma de suas atribuições: quem vai levá-las à escola, às terapias / atividades, às consultas médicas, os horários em si, dentre outros deveres.

De acordo com a própria, foram muitos os momentos desafiadores, mas o amor sempre falou mais alto. Poder participar, vivenciar cada processo das crianças é muito lindo!
Cuidadosa em cada detalhe, Terezinha busca proporcionar um ambiente afável e acolhedor aos pequenos e adolescentes que, em sua maioria, chegam à Unidade com um emocional bastante fragilizado.
“A minha missão de vida é cuidar dessas crianças, acredito que Deus me escolheu para estar aqui!” – afirma a Supervisora.

São 10 anos de muito carinho e comprometimento em seus afazeres, junto à sua Equipe, promovendo um lar repleto de afeto para todos os acolhidos.

Texto escrito por Marcelly Caetano – Comunicação OSDM

Piquenique da Inclusão

Dia 21 de Março, comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Down – uma data importantíssima, que visa promover a visibilidade social destas pessoas e os desafios enfrentados.

Em comemoração, realizamos um lindo Piquenique, em um Parque, na Barra da Tijuca – com nossas crianças, responsáveis e terapeutas. Foi uma manhã super animada! Tia Andreia botou todo mundo pra dançar e Tio Allan arrasou no futebol, dentre outras atividades e brincadeiras.

A OSDM parabeniza , em especial, os seus 31 Beneficiários Down – pelas lições, exemplos e pela oportunidade de aprendermos e vivenciarmos juntos aquilo que a vida tem de melhor: a diversidade humana.

Sempre traremos, em pauta, a conscientização da população, sobre a inclusão das pessoas com deficiência – para que possamos quebrar a “deficiência do preconceito” e que esta seja vencida pela eficiência do amor!

 

Texto escrito por Marcelly Caetano – Comunicação OSDM

 

Dia Mundial Internacional da Síndrome de Down

Antes de qualquer coisa, é importante dizer que a Síndrome de Down (ou Trissomia 21) não é uma doença, mas uma alteração genética causada por uma mutação no Cromossomo 21 – o que faz com que o Portador não tenha um par, mas um trio de cromossomos e, por isso, no total, não possua 46 cromossomos, mas 47. Esta mutação genética traz consigo atrasos na evolução psicomotora e, consequentemente, cognitiva.

O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março, é uma data de conscientização global para celebrar a vida das pessoas com a síndrome e garantir que tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. É oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas, desde 2012. A data escolhida representa a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo, que causa a Síndrome.

Em paralelo, a Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem, através de seu corpo em movimento e em relação aos seus mundos – interno e externo. O bom desenvolvimento psicomotor repercute em aspectos sociais, psicológicos e cognitivos – uma vez que este domínio sobre o corpo é necessário para o desenvolvimento de habilidades como andar, correr, pular, segurar um lápis, pintar, expressar-se, dentre outros aspectos fundamentais à sua progressão.

Crianças e jovens com Síndrome de Down apresentam lentidão na aquisição destas aptidões, necessitando de estímulos diferenciados. Assim, a intervenção e a estimulação precoce são extremamente importantes, realizadas através de atividades prazerosas, facilitando o desenvolvimento de suas capacidades psicomotoras e cognitivas.

Dentre as atividades realizadas na OSDM, promovemos e ampliamos seu repertório motor através de circuitos nos quais aprimoramos tonicidade, equilíbrio, lateralidade, noção espacial, esquema corporal, atenção, coordenação motora fina e grossa – utilizando, por exemplo, como meios para atrair a criança: bambolês, bolas, colchões, bicicleta, patinete, escada, corda, brinquedos pedagógicos, massinha, lápis, canetinha e papel.

Texto escrito por Allan Gomes – Psicomotricista OSDM

 

Dia Mundial das Doenças Raras

No último dia do mês de Fevereiro, é celebrado o Dia Mundial das Doenças Raras. Segundo o Ministério da Saúde, “as doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas que variam de doenças para doenças, pessoas para pessoas que são acometidas pela mesma condição”. É de extrema importância a conscientização do público em geral e a inclusão daqueles que, por muita das vezes, sofrem com impacto destes agravos – na vida dos pacientes, de suas famílias e de seus cuidadores.

Inúmeras razões os conduzem como um desafio global sem precedentes. Suas características tornam difícil a abordagem, fatores riscos (na maioria das vezes, são inatos ou congênitos – o que dificulta uma possível prevenção). Diagnósticos muitas vezes tardios (e de difícil obtenção), além da ausência de definições, deixam as famílias ainda mais vulneráveis.

A Obra Social Dona Meca apoia esta causa e, em sua Instituição, recebe a família e a criança/jovem, dando-lhe suporte através de diversas terapias gratuitas – a fim de contribuir na melhoria da qualidade de vida, ofertando um tratamento oportuno para redução da inabilidade e prevenção de outras possíveis manifestações.
A síndrome de Cornélia de Lange, por exemplo, é uma doença rara de anomalias congênitas múltiplas (caracterizada por dismorfismo facial, hipertricose, deficiência intelectual leve a profunda, restrição do crescimento, dificuldades de alimentação, dentre outras – como também, atraso do desenvolvimento motor global e anomalias musculoesqueléticas).

A Fisioterapia Neurofuncional na OSDM tem como objetivo prevenir complicações relacionadas à mobilidade, minimizar a doença por meio de adaptações, ativação muscular, exercícios apropriados, correção postural, manutenção da amplitude do movimento, treino de capacidade respiratória e desenvolvimento do condicionamento físico em conjunto – estes objetos possuem, como finalidade (sempre!), proporcionar a melhora na qualidade de vida do beneficiário.

Texto escrito por Lorena Teixeira – Fisioterapeuta Neurofuncional OSDM

Coluna Casa Lar: Sonhando Juntos

Fazer o bem é um ato poderoso, que transcende barreiras e aquece os corações. A “Sonhar Acordado” é uma ONG internacional, voltada ao voluntariado jovem, que atua por meio de vivência e transmissão de valores e virtudes a crianças e adolescentes.

A ONG possui diversos projetos como o “Sonhando Juntos Rio”, que atua em Enfermarias, Hospitais e Casas de Apoio. Os pequenos e jovens dos Lares de Acolhimento – C.L. Dona Meca e C.L Balthazar – recebem periodicamente visitas de um grupo de voluntários composto por 5 pessoas fixas. Porém, todo mês, abrem-se inscrições para que novas pessoas participem das ações e conheçam tais Lares.

Esta linda ação acontece mensalmente, desde 2017. O grupo de benfeitores realiza atividades sensoriais, música, canto e dança para as crianças com deficiência da Casa Lar Dona Meca. E para os pequenos da C.L Balthazar, sem deficiência: pinturas, desenhos, bichinhos de balão, brincadeiras como esconde-esconde, pega-pega, dentre outros divertimentos.

“Sonhar Acordado” é o verdadeiro ato de generosidade que atua em diferentes frentes, através de voluntários que proporcionam alegria, esperança e amor por onde passam.

Estamos muito felizes e honrados, por estarmos dentre as Instituições contempladas!

Texto escrito por Marcelly Caetano – Comunicação OSDM

Folia Cultural OSDM

E chegou uma das festas mais esperadas do ano! Já pode tirar as fantasias do armário, pegar aquelas máscaras guardadas no final da gaveta … tudo para brincar e se divertir com muito confete e serpentina. A energia do Carnaval contagia a todos – não apenas por sua exuberância, mas também pela importância desta manifestação cultural.

Em 2024, por aqui, a temática do Carnaval foi “Folia Cultural”, com stands de Artes, Instrumentos e Máscaras – uma proposta de celebrar a festividade através do conhecimento e diversidade. Os beneficiários puderam conhecer e vivenciar diversos estímulos como: o som de cada instrumento, a textura de materiais para customizar máscaras e símbolos que remetem ao Carnaval através da pintura.

É muito importante construir tal ponte entre as oficinas culturais da OSDM – atrelada a datas comemorativas, que possibilitam o acesso à arte genuína.
Além dos stands, tivemos Karaokê com músicas populares: diversão das crianças e seus responsáveis, que também participaram! E a animação não parou por aí! Bumblebee, Mickey e Homem Aranha chegaram para animar ainda mais a festa.

Encerramos nossa folia com a marchinha no tema: “Inclusão” – que já se tornou tradição para a família OSDM. Foi um dia de muita alegria, brincadeiras e aprendizados para todos!


Texto escrito por Marcelly Caetano – Comunicação OSDM

Coluna Casa Lar: Doações

As doações são de extrema importância para a Instituição, pois, por meio delas, suprimos a maior parte de nossas necessidades. Hoje, temos uma grande variedade de itens utilizados no dia a dia das Casas Lares OSDM – tais como arroz, feijão, pomadas, leites, suplementos, biscoitos, remédios, insumos hospitalares, dentre outros. Não é uma tarefa fácil manter todos estes itens dentro das quantidades necessárias – mas com amor, carinho e, claro, com nossa rede de ajuda e colaboradores, tudo se torna possível. Por este motivo, as doações são, hoje, o principal ponto que nos ajuda a manter essa linda Obra Social. Cada doação, cada item que recebemos é comemorado e agradecido – sejam roupas, alimentos, móveis, brinquedos, enfim, tudo é cuidadosamente separado, classificado, verificado, catalogado e registrado em nossos controles. É assim que podemos saber exatamente o que possuímos e qual a real demanda do momento. Diante de tal trabalho, conseguimos controlar consumo, gastos e, assim, montar a lista de necessidades semanal (atualizada a cada 7 dias e divulgada – em diversos canais – por 3 vezes na semana). Por muitas vezes, temos poucos recursos e, consequentemente, estoques baixos. Por isso, a importância da organização e controles de estoque: para a destinação de cada produto em seu devido lugar e momento certo. Alguns itens (como suplementos, fraldas geriátricas, leites e insumos hospitalares) são de importância ainda maior aos nossos Abrigos. Os suplementos alimentares, por exemplo, ajudam nossas crianças a se manterem saudáveis, com uma alimentação completa (em média, usamos uma lata grande de suplemento por dia). O ato de doar contribui efetivamente para a sociedade, as Instituições e, principalmente, as pessoas. Ao enxergar as necessidades do próximo e fazer algo para supri-las, nos tornamos mais justos e igualitários. Além disso, fazer uma doação é uma forma de contribuir para uma causa em que se acredita e de exercer a solidariedade, o que pode trazer uma sensação de satisfação e bem-estar.
Texto escrito por Leonardo Cerqueira – Colaborador da CLDM

A Arte como ferramenta de inclusão

A arte pode ser uma ferramenta poderosa para socialização, integração e melhora do comportamento de pessoas com deficiência. Segundo um artigo da Universidade Federal da Paraíba: “a arte pode ajudar no desenvolvimento cognitivo, biopsicossocial e cultural de alunos com deficiência, além de proporcionar espaços para o autoconhecimento e a expressão pessoal”. Através das diversas linguagens artísticas (como a pintura, o desenho, a escultura, a música, a dança e o teatro), as PcDs podem experimentar e descobrir a si mesmas, bem como sua expressão, comunicação e possibilidades de criação.

Além disso, o artístico pode ajudar na integração de outros grupos sociais – contribuindo, de forma significativa, para elevar a auto estima, através de suas diversas expressões. Por meio da arte, o indivíduo com deficiência pode articular-se, socializando seu interior e demonstrando sua singularidade!
Na OSDM, esta é uma das atividades culturais que potencializa resultados terapêuticos, atua como habilitação / reabilitação, desenvolve a criatividade, interação social, diversão e conhecimento para crianças e jovens PCDs.

NOTA: A partir de Janeiro, a Oficina de Artes / Artesanato da OSDM pertence ao Projeto Cultura PcD (II) – Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Lei do ISS) – Parceiros Sociais: Amil, Brunel Energy

Texto escrito por Fellippe Candido – Instrutor de Artes OSDM

Orgulho OSDM

Obra Social Dona Meca tem a missão de transformar vidas, através do acolhimento e serviços socioassistenciais, contribuindo para o desenvolvimento, autonomia e inclusão. Com mais de 31 anos de existência, centenas de crianças e jovens foram atendidos pela Instituição – como Lucas Lino, de 26 anos, ex-beneficiário OSDM. Diagnosticado com Paralisia Cerebral, entrou para Obra Social em 1998 e, durante 18 anos, realizou diversas atividades: Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicomotricidade, Psicologia, Hidroterapia, Capoeira, Psicopedagogia, Natação, dentre outras. Mesmo após sua saída, em 2015, Lucas nunca deixou de ser membro da Família OSDM.

“Para mim, a Obra Social Dona Meca tem uma importância muito grande. Passei a minha infância toda por essa Instituição e foi onde eu pude evoluir. E com todas as atividades que fiz ao longo dos anos, superei muitos obstáculos ao tratar da minha deficiência, que é Paralisia Cerebral. Como resultado, houve uma melhora significativa no meu quadro e, hoje, consigo realizar muitas tarefas de forma autônoma. Alguns dos resultados obtidos foram: andar sozinho por alguns metros, comer e falar melhor. Também fiz grandes amizades neste lugar.” – disse Lucas.

Formado em Administração de Empresas pela Universidade Estácio de Sá, o ex-beneficiário entrou em contato com a Presidente da Instituição – Rosangela Chacon – para dar uma notícia, porém, “só podia ser pessoalmente”. Ao se encontrarem na Sala de Diretoria, Lucas contou: passou em um concurso do Banco do Brasil! Ficou em 4° lugar, dentre as 6 vagas para PcDs. Rosangela não conteve sua emoção, orgulho e felicidade ao receber esta notícia e deu-lhe um abraço afetuoso – poucos, além deles próprios, sabem o tamanho do significado desta conquista.

“Pelo fato de ela ter me acolhido na Casa, durante 18 anos, e sempre me tratar com muito carinho, trata-se de uma pessoa muito querida por mim, que eu tenho uma enorme gratidão. E essa notícia seria um dos frutos de muitos anos de convivência e dedicação dela comigo. Tive muito prazer de dar esta notícia à ela pessoalmente, para dar um abraço bem apertado nela, como demonstração de agradecimento por tudo que ela fez para mim e para muitos jovens que passam pela Dona Meca.” – afirmou Lucas.

Após ter feito dois concursos em 2021 e ter “batido na trave”, ele não desistiu e continuou estudando. Em 2022, quando estava passando alguns dias em Teresina com sua avó, viu uma matéria comunicando que estavam abertas as inscrições para o concurso do Banco do Brasil. Seria a segunda vez em que iria se inscrever para a mesma Instituição. No dia 23 de abril de 2023, realizou a prova, que durou cerca de 6 horas. Em 14 de julho, foi divulgado o resultado final: apreensivo, Lucas entrou na página da banca organizadora e viu as notas das disciplinas que estavam incluídas. No final da página, constava como CLASSIFICADO! Ainda assim, sem acreditar … acessou o site do Diário Oficial da União, para ver se o seu nome estava entre os aprovados e lá estava! Foi tanta alegria que nem conseguia falar. Sua avó – que estava ao seu lado – não entendeu em um primeiro momento: ele só conseguia apontar para tela do notebook. Ao visualizarem, ambos – emocionados – abraçaram-se. Lucas pretende continuar estudando para outros concursos e crescendo profissionalmente.

Texto escrito por Marcelly Caetano – Comunicação OSDM

Natal OSDM

O Fim de Ano é tempo de amor, renovação, união, esperança e solidariedade. São com estas palavras que realizamos para as crianças OSDM – e suas famílias: a Festa Natalina e a Campanha Anual dos Kits de Natal.

Em 2023, a Campanha teve, como objetivo, presentear 218 crianças e jovens com deficiência (em situação de vulnerabilidade social e atendidas gratuitamente em nossa Sede) e 23 nos Lares de Acolhimento Provisório (Casa Lar Balthazar e Casa Lar Dona Meca).

Para tal façanha, diversos Setores unem-se e mobilizam-se: Assistência Social, Apadrinhamento, Marketing, Recepção e Coordenação Técnica. Foram meses de empenho e dedicação, para que todos nossos pequenos e jovens ganhassem seus presentes, que são distribuídos na Festa de Natal – tornando este momento ainda mais especial.

No dia 14 de Dezembro, foi realizada a tão almejada festividade para nossas crianças e suas famílias. Tivemos momentos emocionantes e marcantes, como a chegada do Papai Noel (que gerou imensa comoção: todos queriam abraçar o “Bom Velhinho”!). Além desta, houve a primeira apresentação do Coral OSDM – ao lado Coral Aydano de Almeida, as crianças cantaram três músicas lindamente, sendo: “Agente do Bem” (de cunho autoral), “Sol La Mi Rock” (Ana Cristina Lago) e “Oração” (Banda Mais Bonita da Cidade). Foi lindo demais!

E – claro! – não poderiam faltar as performances de dança com nossa querida “Tia Andréa Simões”. De arrepiar! Neste ano, além da apresentação dos “Bailarinos OSDM”, os responsáveis também participaram. Todos que assistiram se emocionaram.

Ainda, recebemos a visita e animação do Palhaço Miguelito – fazendo mágicas, pregando peças e brincadeiras. E, por fim, a tão esperada entrega de presentes!
O Time OSDM agradece a todos que ajudaram a realização deste evento tão aguardado: aos Voluntários (que foram sensacionais, dedicação total!), à Equipe Multidisciplinar e Colaboradores (pelo empenho e comprometimento) e a TODOS que fizeram esta data ainda mais especial, doando presentes carinhosos à Campanha Kit de Natal 2023.

Texto escrito por Marcelly Caetano – Comunicação OSDM