No dia 15 de Maio, comemoramos o Dia Internacional da Família. Esta data foi criada pela ONU, para ressaltar a importância do núcleo familiar e o papel deste na formação moral de cada indivíduo.
O núcleo familiar é nosso primeiro contato com a comunidade, onde aprendemos sobre respeito, sobre dividir, onde nos sentimos acolhidos e amados. E, com isso, o aprendizado que precisamos – para diversas áreas da vida – ficam mais fáceis e prazerosos. Lembrando que o conceito de família é: “um núcleo de pessoas unidas por laços afetivos, que compartilham espaço entre si”. Não importa como sua família é constituída ou por qual número de pessoas. O importante é o propósito e o “porquê de estarem juntos”!
Uma criança que tem o apoio da família desenvolve muito mais as partes: motora, afetiva e cognitiva. É nela que se recebem as primeiras lições: aprende-se a falar, a comportar-se, os modos e os principais valores que acompanham o crescimento e desenvolvimento das pessoas; é também um agente fundamental no processo de ensino-aprendizagem.
O indivíduo bem desenvolvido tem maior autonomia nas atividades comuns da vida. Expressa-se melhor, convive melhor, toma decisões e acolhe as responsabilidades. Tudo isso com o exemplo do que temos em casa.
A psicomotricidade é um excelente aliado nesta função. Onde, com jogos e brincadeiras, podemos aprender e nos unir – ainda mais – àqueles que amamos. Então, escolhemos atividades onde respeitamos o espaço do outro, dividimos brinquedos, reconhecemos o outro como pessoa e parte de um meio. Aprendemos sobre gentileza e o quanto ela é importante para seguirmos. Criamos e reforçamos laços sentimentais.
Um bom exemplo disso é dedicar tempo de qualidade ao nosso núcleo, onde brincamos de piques, jogos com bolas, corda, músicas e diversos materiais. Mantemos contato visual, físico e afetivo, aprendemos sobre ganhar, perder e a lidar com os sentimentos e frustrações.
No mundo atual, é difícil termos tanto tempo disponível e força mental ou física, mas o resultado compensa todo nosso esforço no caminho! Ver quem a gente ama feliz nos faz feliz também. Tente dedicar tempo ao seu núcleo familiar, peça ajuda (caso precise) e colha os frutos!
Texto escrito por Jéssica Ribeiro – Psicomotricista OSDM