Fisioterapia Motora na Casa Lar Dona Meca

A Fisioterapia Motora trata, habilita ou recupera a saúde de pacientes com disfunções físicas, mentais, de desenvolvimento, dentre outras; através de técnicas de estimulação sensorial, fortalecimento muscular e movimentos funcionais.

Esta “ciência” está presente na Obra Social Dona Meca (Sede, Casa Lar Dona Meca e Casa Lar Balthazar) desde sua inauguração e busca fazer a diferença no prognóstico dos pequenos e jovens atendidos.

Terapia crucial na OSDM, tem como objetivo avaliar e tratar os déficits motores provenientes de doenças neurológicas e/ou danos cerebrais, prevenir limitações por deformidades e encurtamentos, além de facilitar o desenvolvimento motor – do nível básico ao mais complexo – nas crianças e adolescentes com deficiência beneficiárias desta Obra Social. E ainda, estimular o desenvolvimento das funções motoras básicas e habilitar ganhos motores mais complexos.

Além dos atendimentos, são feitas orientações aos cuidadores das Unidades de Acolhimento (sobre como realizar posturas adequadas, massoterapia e estimulação sensorial), bem como, os procedimentos que devem ser realizados para cada criança acolhida, de acordo com suas necessidades.

Quanto mais precoce for a intervenção fisioterápica, mais eficazes e maiores serão as chances de prevenir e/ou minimizar os déficits.

Texto escrito por Sergio Venicio – Fisioterapeuta da Obra Social Dona Meca – contato: s.venicio@osdm.org.br

 

 

 

Novos Horizontes – Casa Lar Balthazar

É necessário cada um de nós fazer a nossa parte, e todos, juntos, realizarmos algo fundamental em nossas vidas… A construção de um mundo melhor.

Pensando dessa forma foi que aceitamos mais um grande desafio. A pedido da Vara de Infância e Juventude, devido ao aumento de crianças em situação de negligência familiar, fundamos, em março de 2015, mais uma Casa de Amor – o Casa Lar Balthazar. Essa Casa, destinada a 20 crianças com idades que variam entre 00 e 06 anos, acolhe pequenos que chegam até nós necessitando de cuidados de saúde, de alimentação, de higiene e, acima de tudo, de muito carinho.

Mesmo conhecendo todas as dificuldades que viriam pela frente, foi encantador abraçar mais essa tarefa. E foi assim que, de uma maneira “quase Milagrosa”, montamos um novo Lar para receber esses pequenos, trazendo a cada um deles Novas Oportunidades em sua trajetória.

A nova Casa já deu muitos frutos: muitas alegrias, sorrisos e, sobretudo, a certeza de que Deus, Nosso Pai, desde o momento em que nos propomos a trabalhar pelo Bem, ampara-nos incondicionalmente.

Obrigada a todos os companheiros que, desde a primeira hora, disponibilizaram-se a colaborar com doações à nossa Casa. Continuamos a contar com o engajamento de todos nesta construção de Novos Horizontes!

Apadrinhamento

O Programa de Apadrinhamento da Obra Social Dona Meca visa propiciar a continuidade das atividades desenvolvidas por cada criança que faz parte da Instituição(como fonoaudiologia, fisioterapia neuromotora e respiratória, hidroterapia, terapia ocupacional, psicomotricidade, psicologia, pedagogia, psicopedagogia, atividades esportivas, lúdicas e culturais). Além de, claro, oportunizar lindas experiências afetivas entre crianças e padrinhos/madrinhas… o que convenhamos, não tem preço. O Programa também engloba as crianças acolhidas na Casa Lar, onde o recurso angariado permite suprir necessidades ainda maiores daquelas das sede, crianças da Sede (além das terapias, custos referentes à moradia, RH especifico, medicamentos e etc….), dando assim, uma maior qualidade de vida aos nossos pequenos.

Hoje, estamos aumentando nosso número de atendimentos e o queremos fazer com qualidade. Assim, precisamos da colaboração de todos para manter esse trabalho com mais de 22 anos de boas experiências e visando cumprir a missão que nos foi confiada. A todos nós! A Quem desejar apadrinhar uma de nossas crianças, basta acessar o site: www.osdm.org.br/apadrinhamento ou pelo telefone: 2446-3674. Você pode, ainda, fazer-nos também uma visita, para conhecer um pouco mais de nosso trabalho.

*Texto escrito por Ana Carolina Xavier – Setor de Apadrinhamento

Um dia pra se guardar na memória – Surf e muitas memorias

DIA DE PRAIA

E tudo começou em uma conversa entre os profissionais da Casa onde Anna Clara Miranda (TO – Terapeuta Ocupacional) sugeriu: “ …E se nós levássemos as crianças do Casa Lar, para desenvolver atividades lúdicas na praia?!”. A ideia era trabalhar e desenvolverem o máximo possível o cognitivo e o motor das nossas crianças, onde elas se divertiriam ainda mais, se aliviariam do calor de Janeiro (mês em que chegamos à sensação térmica de 58°C) e claro que a ideia foi aceita imediatamente por todos os profissionais e pela direção da Casa!

Após esse momento, começaram as especulações de como faríamos esse momento, que ferramenta poderíamos usar, quantas crianças e profissionais. Com a ajuda da ONG Adapt Surf (através do seu fundador Henrique Saraiva) e contando com os funcionários da sede e Casa Lar, conseguimos planejar e partir para esta tão sonhada atividade.
Quando chegamos à praia, a reação não poderia ser diferente, vimos os sorrisos estampados nos rostos de cada um dos pequenos da Casa Lar. Todos eles foram muito bem assistidos por funcionários e voluntários da Adapt Surf. Neste dia, ocorreu o primeiro contato de muitos deles com a água do mar, sem falar que “quando é pra fazer o bem tudo ajuda”…. o mar, naquele dia em especial estava translúcido e calmo, o que facilitou muito a interação de todos.

Além disso, algumas das nossas crianças aproveitaram pra “pegar uma onda” e experimentar algo que pensavam talvez não ser possível. A alegria era tão contagiante que todos que estavam na praia naquele momento se emocionaram e ficaram extremamente felizes com o que viram. Sem dúvida, teremos mais um dia guardado com todo carinho em nossas memórias, junto ao sentimento de dever cumprido que se renova a cada sorriso. Novamente, gostaríamos de agradecer a todos da ONG Adapt Surf, por nos ajudarem a proporcionarmos estes momentos aos nossos pequenos.

Adoção um ato de amor

ADOÇÃO UM ATO DE AMOR

“É como se tivesse nascido aqui. Nasceu da gente”. Esse é o sentimento da mãe adotiva de uma de nossas crianças da Casa Lar Dona Meca, que define todo o sentido do trabalho desenvolvido com os pequenos acolhidos. Este amor que primeiro contagia as pessoas que se envolvem neste trabalho, sejam elas funcionários, voluntários ou padrinhos. Todos saem desta casa com um outro olhar para a vida, para si mesmo. Seus valores mudam, as pessoas se inquietam, querem ajudar como podem. Mas cada um recebe uma energia especial que provoca sentimentos e atitudes aos quais, a princípio, não damos muita importância mas que transformam, auxiliam e alegram muito mais que corações um dia rejeitados. Iniciam uma reforma íntima, às vezes, muito sutilmente, mas que aos poucos, torna-se maior que nossas próprias vontades, transforma-se em missão.

Assim, é com muita alegria que fazemos um balanço do ano de 2014 para a Casa Lar Dona Meca. Nosso abrigo- originariamente para crianças com deficiência – teve grandes momentos que nos trouxeram outros desafios. Tivemos 3 adoções de crianças com deficiência, onde duas delas ficaram acolhidas por mais tempo (uma, por 1 ano e 4 meses e outra, por 6 anos). Nossa terceira pequena menina de nome Viviane, que apresenta uma deficiência visual foi adota por um casal que se encantou com seu sorriso e daí para a adoção foi um pulo.

Simone do Nascimento, Assistente Social e Coordenadora da Casa Lar, relata que por lá já passaram algumas crianças que hoje estão bastante integradas à suas famílias com as quais mantém contato. “É muito bom ver que elas estão bem, que foram acolhidas com amor”, diz Simone. A dedicada Assistente Social realiza todo um trabalho tanto de reinserção familiar como de adaptação em família substituta, com visitas domiciliares, pareceres para a autoridade judicial, avaliação socioeconômica e afetiva da família em questão, onde o processo adotivo tem especial atenção por se tratar de uma ação definitiva e que tem que ser conduzido com muito cuidado, pelo bem das crianças. E emociona-se ao falar do caso da nossa pequena Ilana Sara, que chegou à Casa Lar com 6 anos e tem um diagnóstico de encefalopatia crônica não progressiva (tetraplegia espástica), epilepsia com bom controle, atraso de linguagem, possui deglutição adaptada, porém não realiza mastigação.

Ilana, hoje com 12 anos, foi adotada em dezembro de 2014 e segundo sua mãe, está muito bem adaptada, ganhou peso, vive risonha e feliz. “Todos em casa se apaixonaram por ela e brigam até para ficar com ela no colo. Muito colo, muito amor. Está sendo uma experiência ótima, é como se ela tivesse nascido aqui, nasceu da gente. Chegou de uma forma diferente, mas é da nossa família. No último domingo, fez um mês conosco e teve até um bolo, uma verdadeira festa para ela… tomara que outras pessoas sejam tocadas e possam passar pela felicidade que estamos tendo.” diz emocionada, Aparecida, mãe de Ilana.

Os desafios chegam, mobilizam e retornam em forma de sorrisos e gratidão, mesmo daqueles que não falam mas sentem e nos fazem sentir muito bem. A certeza de que o trabalho do bem transforma a vida não só de nossos pequenos, mas de todos que contribuem para a concretização deste sonho, é o que nos faz sonhar juntos, hoje e sempre.

Ao longo dos 7 anos de existência da Casa Lar contabilizamos ao todo 10 adoções. Ficamos muito felizes em ver que as pessoas são solidárias e possuem um sentimento de amor , grande ao ponto de receber esses pequenos e fazer deles os seus filhos tão amados, como a nossa Ilana.

O mundo precisa de muitos corações com os sentimentos e atitudes de Marcelo e Aparecida. Que possamos ter em nós a maior mensagem deixada pelo mestre Jesus. “Amar ao Próximo como a si mesmo”.

Natal da Obra Social Dona Meca no Casa Lar

E para encerrar as nossas comemorações de fim de ano, no dia 20 de Dezembro, tivemos uma pequena confraternização de natal na Casa Lar, onde funcionários, voluntários e as crianças tiveram um momento de descontração e celebração. Todos desfrutaram de uma belíssima e deliciosa ceia. Sem dúvidas, um dia de natal muito especial. O Papai Noel também passou por lá alegrando os corações dos nossos pequenos.