Funcionária do SESC participando da caravana da empatia. Ela está participando da estação calçada sensorial.

MAIS EMPATIA, POR FAVOR

Há algum tempo, a Obra Social Dona Meca vem desenvolvendo um trabalho que visa falar sobre a Pessoa com Deficiência além das paredes da Instituição. A ideia é desenvolver atividades experimentais, onde uma pessoa sem deficiência possa compreender um pouco do dia-a-dia da PcD e “praticar” sua empatia com a causa.

Desde o começo desta ação, a OSDM desenvolveu a mesma em escolas, universidades, museus e empresas. Além disso, visando estar em mais lugares, traçou parceria com uma empresa voltada à educação em prol da diversidade: Blend Edu – somando conhecimentos e tecnologias, buscando oferecer uma atividade mais ampla. Desta forma, o Projeto Empatia vem crescendo, levando vivências sensibilizadoras, incentivando debates e, em paralelo, arrecadando fundos para a manutenção de nossos atendimentos.

No dia 2 de Outubro, chegamos a um ponto determinante ao nosso Projeto Empatia, em uma ação para o SESC DN (gerência nacional): desenvolvemos cerca de 10 experiências à Equipe do SESC (calçada sensorial, óculos de realidade virtual, espaço sensorial para mãos e pés, colete musical, decodificação de um banner em libras, experiências olfativas / degustativas às escuras e piso tátil), subdivididas em 4 Grupos (Deficiências Auditiva, Física, Intelectual e Visual). Este foi um verdadeiro desafio para todos nós. Criamos novas atividades e pensamos em formas de trazer mais realidade às já existentes. Além disso, recebemos pessoas com as mais distintas deficiências, para que estas possam ir além!

 

Funcionária do SESC participando da caravana da empatia. Ela está participando da estação de degustação às escurass

Funcionária do SESC participando da caravana da empatia. Ela está participando da estação calçada sensorial.

 

A prática foi um sucesso: durante todo o dia, recebemos mais de 100 Colaboradores e os relatos recebidos foram os mais positivos – demonstrando a importância e o impacto de realizações como esta. Tamiris Morais (Setor de Planejamento), por exemplo, relatou “a importância de atividades como esta para a compreensão da importância da diversidade em nossa vida e elogiou bastante o nosso espaço sensorial”. Já Valéria Silva (GT de Diversidade e Inclusão) reforçou “a felicidade do GT em desenvolver esta ação, em parceria com a OSDM/Blend Edu”. E falou também sobre “como as dinâmicas já haviam gerado conversas, retorno positivo sobre a forma de perceber as pessoas com deficiência e parabenizou a equipe pela seriedade, atenção e o carinho desempenhado”. Estes feedbacks nos demonstram que estamos no caminho certo ao promover movimentos que incentivem o debate sobre diversidade e inclusão. Gostaríamos de agradecer ao SESC DN pelo convite e participação, à Blend Edu pela parceria e a toda nossa equipe por imensuráveis carinho e dedicação.

E você… gostou da ação e também quer levá-la para sua empresa ou escola ? preencha o formulário do projeto empatia https://osdm.org.br/empatia/

Texto escrito por Anderson Gama – Membro do setor de sustentabilidade da Obra Social Dona Meca – contato: a.gama@osdm.org.br

Voluntários participando da palestra com a temática “Autismo: tocando um novo mundo”.

É HORA DE CAPACITAR!

A Obra Social Dona Meca sempre contou com uma equipe de voluntários, que doam seu tempo e seu carinho em prol de nossas crianças, famílias e causas. Tratam-se de profissionais de saúde, educação e/ou outras áreas (chamadas não-técnicas) e todos se empenham em oferecer o melhor de si nas atividades em que estão envolvidos.

Pensando em aumentar seus conhecimentos e lapidar o trabalho já realizado com tanto empenho, a equipe terapêutica disponibilizou-se para realizar uma palestra explicativa aos voluntários “não-técnicos”, que lidam mais de perto com as crianças (como os da Oficina do Brincar), com a temática “Autismo: tocando um novo mundo”.

Voluntários "não-técnicos" participando da palestra com a temática “Autismo: tocando um novo mundo”.

Voluntários "não-técnicos" participando da palestra com a temática “Autismo: tocando um novo mundo”.

Voluntários "não-técnicos" participando da palestra com a temática “Autismo: tocando um novo mundo”.

 

Este encontro ocorreu no dia 26 de Setembro de 2019, data já reservada para a reunião mensal, onde as profissionais Amanda Portela (Terapeuta Ocupacional), Nívea D’alincourt (Psicóloga) e Raquel Gomes (Fonoaudióloga) trouxeram algumas orientações sobre diagnóstico, questões comportamentais, sensoriais e de comunicação, adaptações que facilitam a interação, como lidar com a família e a importância de compreender, validar e respeitar as reações.

Foi um momento de grande interação e esclarecimento de dúvidas. A equipe de voluntários assistiu e participou com brilho nos olhos e saímos com a certeza de que – quando estamos juntos, nos dedicando e nos aprimoramos – somos mais fortes e mais capazes!

Texto escrito por Raquel Gomes – Fonoaudiologa da Obra Social Dona Meca – contato: r.gomes@osdm.org.br

Mãe participando de uma brincadeira na semana de orientação do setor de terapia ocupacional

O BRINCAR E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

De 22 a 24 de outubro houve a Semana de Orientação do Setor de Terapia Ocupacional na OSDM e o tema abordado foi a relevância do brincar para o desenvolvimento infantil.

Inicialmente foi feita uma contextualização do brincar como área de desempenho ocupacional e foi apresentada a perspectiva do brincar pelo ponto de vista da Terapia Ocupacional. Assim como o Terapeuta Ocupacional, os responsáveis devem ser facilitadores das ações da criança em atividades importantes para o seu desenvolvimento, como o brincar. Por meio de atividades lúdicas são desenvolvidas diversas habilidades de desempenho: motoras, cognitivas, percepto-sensoriais, sociais e de comunicação.

Mãe de uma de nossas crianças participando de uma brincadeira na semana da orientação da Terapia Ocupacional

Crianças fazendo parte da brincadeira na semana da orientação de Terapia Ocupacional

 

As crianças com deficiência podem apresentar dificuldades em diversas atividades, incluindo o brincar. Essas dificuldades devem ser minimizadas por um adulto, que deve ser um facilitador do processo lúdico. No entanto, os responsáveis podem se deparar com situações e apresentar comportamentos que criam barreiras para o brincar e que precisam ser contornados, como preocupação com acidentes, superproteção, falta de organização na rotina, incredibilidade no potencial da criança e associação do momento de estimulação às terapias.

Durante as palestras da Semana de Orientação foram realizadas dinâmicas com os pais, que junto aos seus filhos, puderam envolver-se em brincadeiras variadas e refletir sobre as limitações relacionadas ao brincar e sobre as habilidades que estavam sendo estimuladas em cada atividade. Finalizamos com a apresentação, por meio de fotos, de várias atividades com recursos acessíveis e de baixo custo para serem realizadas em casa, visto que essa era uma solicitação constante dos pais no setor.

Texto escrito por Amanda Portella – Terapeuta Ocupacional da Obra Social Dona Meca – contato: a.portella@osdm.org.br