Adolescência em foco

Realizamos em setembro a Semana de Orientação da Psicologia, onde abordamos o tema “Adolescência”. Tendo em vista que muitas de nossas crianças estão chegando a essa fase (e outras já se encontram nela). O que nos fez perceber a necessidade de conversar um pouco com essas mães – através do olhar da psicologia – sobre essa realidade que sempre traz novidades, surpresas, adaptação e, até mesmo, conflitos.

Nessa conversa, que se deu através de pequenas palestras onde todos foram convidados a participar e opinar, falamos inicialmente do ciclo evolutivo do ser humano até a adolescência, (nessa fase, começa a despertar a consciência do indivíduo, com suas tendências e hábitos, adicionados às transformações fisiológicas e, também, às influências do meio externo. Isso gera mudanças e conflitos na mente do sujeito, independentemente de cultura, crença, nacionalidade, inclusive com deficiência, Todos vivenciamos, de alguma forma essa época da vida.

Momento de debates entre mães e profissionais

Durante nossa reunião, falamos da necessidade do adolescente ter o seu espaço, de ser ouvido, respeitado nas suas opiniões e orientado quando essas sejam incompatíveis com outros aspectos sociais em que vivemos, sempre que isso seja possível de ser alcançado. Pois ainda que cada um tenha que descobrir o mundo por si só, todos precisamos de direções e ajuda na nossa trilha evolutiva. 
Conversamos também sobre como resolver alguns conflitos que ocorrem, hora quando estamos certos, hora quando eles o estão. Ressaltamos a importância dos grupos de amigos e a influência que eles podem causar. Ainda sobre a necessidade de ser aceito que muitos jovens possuem, como a busca por identificação. 

E como íamos falando, a adolescência também é vivenciada pela pessoa com deficiência, que também tem desejos, gostos, vontades e libido. E cabe aos responsáveis, aos terapeutas – e também – à escola auxiliá-los nesse processo, não tentando silenciá-los ou ocultá-los quanto às suas questões, mas entendendo e ajudando-os a se organizarem com a sua intimidade e com o mundo cada vez mais, (pois, se foi ou é conflituoso para nós, que já fomos ou somos adolescentes, também poderá ser para eles).

*Texto escrito por Henrique Almeida – Setor de Psicologia da OSDM.

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