Roda de Conversa no Ambiente de Trabalho

No mês de Julho, o Setor de Psicologia realizou uma ação, que faz parte do plano emergencial elaborado em razão da pandemia de Covid-19.

Reuniu-se a equipe da Instituição, com o intuito de promover um momento com espaços de escuta, cuidados coletivos e compartilhamento de materiais voltados aos demais profissionais, no sentido de observação, acompanhamento e discussão dos sentimentos e da experiência vivida em meio às mudanças na rotina profissional – que podem causar sofrimento e impactar as funções desempenhadas.

Desde o início da pandemia, o mundo inteiro vem sofrendo alterações em diversos aspectos e temos que conviver com várias emoções que, por vezes, nos abatem. Ainda estamos aprendendo a viver diante desta situação. São muitos desafios e, no ambiente de trabalho, não é diferente – seja pelos cuidados de prevenção da transmissão, por adaptações pertinentes à rotina, preocupação com os entes queridos (que ficam em casa), incertezas que envolvem a doença e, em somatória, a condição econômica do Brasil.

O objetivo desta reunião foi: percebermos que não estamos sozinhos e que – juntos em coração! – podemos passar por tudo isso. Ainda não sabemos quanto tempo isto irá durar, contudo, é hora de ter esperança e acreditar que dias melhores logo chegarão!

Esta ação teve como mediadoras as psicólogas da OSDM: Marcela Almeida e Nívea D’Alincourt.

Texto escrito por Nívea D’Alincourt – Psicóloga da Obra Social Dona Meca – contato: n.dalincourt@donameca.org.br

 

 

Semana de Psicopedagogia

De 16 a 19 de Março, aconteceu a semana de orientação da Psicopedagogia, na qual a Profissional Bárbara Carvalho palestrou sobre as funções do psicopedagogo, a fim de elucidar dúvidas e desfazer confusões acerca da terapia psicopedagógica. Durante as palestras, ela explicou aos pais e responsáveis que este é o profissional especialista em psicopedagogia, que auxilia na identificação e na resolução dos problemas no processo do aprender e está capacitado para se relacionar com as mais diferentes dificuldades de aprendizagem. Trabalha de forma interdisciplinar e utiliza recursos das várias áreas do conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender.

Além disso, deixou claro que o psicopedagogo atua em um sentido amplo, investigando e promovendo as possibilidades de mudanças sobre os processos cognitivos, emocionais e pedagógicos que, porventura, possam estar travando a aprendizagem das crianças e dos adolescentes, individualmente. Na medida em que trata dos processos diagnosticados, também previne que eles sofram de outras dificuldades pessoais decorrentes de tais transtornos de aprendizagem.

A Profissional expôs algumas funções essenciais da área na OSDM, como: diagnosticar, orientar, atender em tratamento e investigar os problemas emergentes nos processos de aprendizagem; esclarecer os obstáculos que interferem para haver uma boa aprendizagem; favorecer o desenvolvimento de atitudes e processos de aprendizagem adequados; realizar o diagnóstico psicopedagógico, com especial ênfase nas possibilidades e perturbações da aprendizagem; esclarecer e orientar aqueles que o consultam; orientar pais e professores.

Finalizou enfatizando que ser um psicopedagogo é muito mais do que dominar técnicas de psicologia, pedagogia e/ou neurociências. É sempre se atualizanr nos assuntos que permitem compreender a criança, o adolescente e/ou o adulto, na maioria de suas manifestações, tanto psíquicas, quanto motoras, sociais, biológicas. Ser psicopedagogo é estar apto a trabalhar de forma clínica e/ou institucional, visando a prevenção como sua filosofia maior. Ser psicopedagogo não é apropriar-se de conhecimentos e sim difundi-los; não é criar dependência e sim emancipar; não é rotular e sim socializar.

*Texto escrito por Barbara Carvalho- Setor de Psicopedagogia

A Psicopedagogia e o Autismo

A psicopedagogia se ocupa da intervenção sobre o indivíduo com dificuldades de aprendizagem, seja ela de origem emocional, cognitiva e/ou social.

Isto porque as dificuldades de aprendizagem podem ser causadas ou desencadeadas por inúmeros fatores. Partindo-se desse pressuposto e por ser o autismo um transtorno que provoca desordens no desenvolvimento global, torna-se necessária uma intervenção abrangente, que focalize as áreas sociais, emocional e cognitiva , já que o prejuízo cognitivo pode ser bastante significativo no transtorno, uma vez que as alterações orgânicas afetam partes essenciais para o processo de aprendizagem.

Sendo assim, o psicopedagogo, no tratamento do Transtorno do Espectro do Autismo, tem como função identificar a estrutura cognitiva do sujeito e seu relacionamento com o aprender, atuando terapeuticamente e de forma individualizada, visando buscar os obstáculos e as causas para o problema de aprendizagem já instalado e/ou prevenindo novas dificuldades, apontando caminhos para um aprender mais eficiente. O psicopedagogo atua de forma terapêutica, intervindo, na maioria das vezes, a partir de jogos, histórias e atividades lúdicas diversificadas, partindo sempre da realidade do aprendente, a fim de tornar interessante o processo de construção de seu conhecimento, emprestando-lhes o desejo de aprender e estimulando-o para que possam superar suas limitações.

*Esta ação conta com o apoio financeiro do FMDCA (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) por meio do Projeto NEDI.

Texto de Bárbara Carvalho -Setor de Psicopedagogia da Obra Social Dona Meca.

Trabalhando com fonemas

Pensando em aprimorar o tratamento oferecido às crianças e aos adolescentes da Obra Social Dona Meca, os setores de Psicopedagogia e Fonoaudiologia desenvolveram uma nova ação dentro do Projeto DesenvolveMente, apoiado pelo Instituto HSBC Solidariedade, a qual reforça a importância da parceria entre estes dois setores na incessante busca por minimização das dificuldades nos processos de aprendizagem, tendo como base as dificuldades de habilidades linguístico – cognitivas relacionadas à automatização de fonemas na fala. 

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