Dia das Crianças OSDM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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No dia 05/10, aconteceu a tradicional Festa de Dia das Crianças OSDM, com grande presença e ajuda de todos que fazem parte da família Dona Meca! Um dia temático de muitas brincadeiras, apresentações de dança de nossos bailarinos e diversão garantida!!!

Foram muitas atividades para todas as crianças e colaboradores da casa. Fomos prestigiados, por exemplo, com a presença da “Aculturação Capoeira”: uma roda de capoeira sensacional, com belíssima apresentação e interação junto aos nossos pequenos! Como é bom apreciar esta incrível arte ancestral que traz, além de movimentos incríveis, as origens e raízes Brasileiras. Cultura para nossas crianças é sempre fundamental, ainda mais quando envolve a brincadeira!

Também tivemos a presença da “Arte Por Toda Parte Maquiagem Artística”, que deixou o evento muito mais alegre e colorido, com pinturas sensacionais de bichinhos e super-heróis. No mês de outubro, o clima de festa não pára no “Dona Meca”!

Nossa instrutora de Dança “Andréia Simões” (auxiliada por “Sincler Pegado” – Capoeira – e Fernando Matheus – Psicomotricidade) uniu-se aos nossos dançarinos e dançarinas OSDM, presenteando-nos com coreografias prá lá de especiais. Mais uma vez, todos nós ficamos encantados com as diversas performances apresentadas pelas crianças –  emoção imensa e garantida aos pais e colaboradores, como de costume.

Por fim, nossos agradecimentos: aos Responsáveis, nosso “muito obrigado” pelos quitutes deliciosos e por transformarem, ainda mais, esta festa em um momento mais intimista e de aproximação entre todos que “fazem esta Obra Social acontecer”. Nossa gratidão também à “Tia Leila”, pelos bolos lindíssimos, e à Equipe OSDM, pela decoração e dedicação. É fundamental celebrarmos tais momentos – em prol da memória, da descontração e alívio das tensões que o mundo lá fora oferece à nossa luta e, principalmente, dos avanços que conquistamos todos os dias!

 

Texto escrito por: Ian Martins – Comunicação e Marketing da OSDM

Coluna Casa Lar

 

 

 

 

 

 

 

 

A Casa Lar Dona Meca é uma Instituição de Acolhimento para crianças e adolescentes com deficiência, tendo sua faixa etária de 0 a 18 anos. Por conta de seus quadros clínicos (e/ou, ainda, por conta da idade avançada de muitos dos acolhidos), o processo de reintegração e colocação em família substituta pode ser lento ou, até mesmo, não vir a acontecer.

Esse fato traz uma enorme responsabilidade para aqueles que estão à frente dos cuidados a estas crianças e adolescentes. Tais profissionais acabam assumindo também a função de referência afetiva aos pequenos e jovens que vivem na Unidade de Acolhimento. A empatia por aqueles que estão sendo atendidos/acolhidos, uma postura cordial e o amor pelo ofício passam a ser primordiais, uma vez que estes nem sempre possuem um vínculo familiar ativo.

A partir de agora, destacamos – em nosso Com.Eficiente – esta coluna fixa, para contarmos algumas destas memórias vindas para informar, conscientizar, emocionar e, ainda, para entrarmos um pouco no mundo dessas crianças, adolescentes e profissionais que fazem parte desta história prestes a completar 30 Anos.

 

Texto escrito por: Ian Martins – Comunicação e Marketing da OSDM

L’ Oreal Citizen Day

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O L’Oréal Citizen Day é uma iniciativa global anual que, há mais de uma década, promove ações de voluntariado entre os colaboradores – dedicando tempo, habilidade e conhecimento para ajudar o próximo. Neste ano, foram mais de 10 atividades realizadas junto a ONGs parceiras, gerando impacto na vida de mais de 5 mil pessoas. E a Obra Social Dona Meca foi uma das Instituições convidadas!

Foram duas ações: no dia 15/09, participamos de uma Webinar sobre “Voluntariado”. E, em 21/09 (Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência), nossa culminância no Citizen Day.

Primeiramente, sensibilização: levamos nossos “Circuito Sensorial” e “Calçada Psicomotora” – experiências que transportam, mesmo que por um curto intervalo de tempo, pessoas sem deficiência, ao universo, às sensações e peculiaridades do dia a dia de quem a possui. “Todos querem participar, entender e, em sua grande maioria, saem impactados com as sensações”, comenta Raquel. “Andar sem saber onde vai pisar, comer sem saber o que é, as reações aos cheiros. Digo que saíram “mexidos” pela reação de não conseguirem conectar certas sensações ao cérebro. Muitos tiveram dificuldade na calçada, com a cadeira de rodas, alguns quase se atropelavam, servindo para mostrar que nossa realidade não é nem um pouco acessível”, conclui Raquel Gomes, Fonoaudióloga da OSDM presente na ação.

Em seguida, conteúdo: uma palestra aos trabalhadores da Empresa, com o tema “Como lidar com a PcD no dia-a-dia”. Nossas terapeutas falaram um pouco sobre cada tipo de deficiência – motora, cognitiva, além do autismo. Todos encontravam-se abertos às informações.

Em 3º lugar, um momento crucial: Roda de Conversa com 05 Jovens da OSDM (atuais e ex-beneficiário: Bruno Paixão, Leonardo Jacinto, Lucas Lino, Rafael Rosa e Thaís Araújo). Sondamos nosso Time sobre alguma questão curiosa que tenha sido levantada: “Perguntas sobre sonhos e aspirações (“O que gostariam de ser?”) sempre são interessantes. E uma das respostas mais impactantes veio do Léo, que surpreendeu a todos. Na palestra da manhã, ele não havia conseguido falar, mas persistiu e sua mãe o encorajou: “Meu maior sonho é ter uma namorada, alguém que me ame do jeito que eu sou”. Todos os nossos jovens mostraram-se dispostos e à vontade para responder perguntas, se abrir e contar suas histórias.

E, por fim, chave de ouro: o RH da Empresa capacitou os adolescentes com relação ao mercado de trabalho e suas possibilidades.

Parabéns à L’Oréal – historicamente – uma empresa verdadeiramente inclusiva. Presenciamos uma grande diversidade de pessoas ao passearmos pelos corredores da sede brasileira. Não existem olhares de julgamento. O respeito às diferenças é regra fundamental na construção do profissional e no sucesso que a empresa pretende atingir.

Além disso, conta com ótima estrutura de acessibilidade, boas rampas (com inclinação adequada), elevadores adaptados e bastante preparo à recepção de PcD’s, com, inclusive, um corpo de funcionários sempre dispostos a ajudar e aprender.

Apresentação de Dança – UniCirco Marcos Frota

 

No sábado 17/09, no Instituto UniCirco Marcos Frota, nossa Instrutora de Dança Andreia Simões apresentou-se com alguns dos grandes talentos da OSDM: Heitor Mesquita, José Alejandro Soares e Michel Medeiros! Vivemos momentos inspiradores e de grande emoção!

Também no palco, dois solos de Valentina Moraes e as lindas bailarinas da Vila Olímpica Seu Amaro da Maré: Clara Vitória Pinheiro, Helena Rodrigues e Thayla Amorim. Houve grande presença de nossas famílias e equipe Dona Meca. Muitas mães, pais e crianças prestigiaram o evento, motivando cada um dos jovens bailarinos. Nem mesmo a chuva conseguiu impedir que se fizesse uma grande festa e que todos se divertissem com o show em sua plenitude.

Luiz Frota, administrador e um dos idealizadores do UniCirco, teve contato com todas as nossas crianças, suas famílias e se mostrou extremamente impressionado com todas as apresentações. “Foi realmente algo diferente das emoções que sempre temos em nosso circo!”, disse.

A reação da plateia também não fica para trás: fez barulho durante todo o espetáculo e foi à loucura com a performance de Andreia e José Alejandro – um dos momentos mais lindos desta tarde. “Parece um bailarino profissional. Eu me emociono com ele até em ensaios. Tenho com Alejandro (como é conhecido) uma química que não possuo com outros bailarinos de grande nome e habilidade física”, diz Andreia.

A mãe de José Alejandro nos contou um pouco sobre como foi a sensação de ver seu filho no palco de um dos maiores circos do Rio: “Já revi o vídeo várias vezes e ainda não acredito que um público daquele tamanho viu meu filho se apresentar. A dança na cadeira já é emocionante, e ver meu filho dançar é inexplicável. Muito emocionante.”, conta. “Ele se encontrou na “Dona Meca” e experimentou novas atividades – que a escola não oferece e onde ele é talentoso.”, concluiu muito realizada ao ver seu filho como um verdadeiro bailarino.

 

Texto escrito por: Ian Martins – Comunicação e Marketing da OSDM

Semana de Orientação: Fisioterapia

 

Entre os dias 22 e 26 de agosto de 2022, foi realizada a Semana de Orientação

de Fisioterapia aos responsáveis atendidos pela Obra Social Dona Meca

(OSDM). O encontro foi presencial e ocorreu através de palestra expositiva

com auxílio áudio-visual e vivências. A reunião deu-se em dois turnos (manhã e

tarde), abrangendo os profissionais das Fisioterapias: neuromotora infantil e

aquática.

Neste ano, o tema abordado foi “Ter uma boa postura é viver bem!”. O objetivo

foi conscientizar e informar as famílias quanto à importância do

posicionamento postural adequado nas tarefas de vida diária.

Dentre os assuntos mencionados durante a orientação, destacaram-se: os

benefícios dos posicionamentos posturais no ambiente domiciliar, a postura

correta durante a alimentação da criança/adolescente e o risco da instalação

de deformidades corporais secundárias a um mal posicionamento.

Tais informações abriram um debate esclarecedor, com troca de experiências

entre os fisioterapeutas e responsáveis – que relataram, brevemente, as diversas

condições de suas crianças.

A conversa ocorreu de maneira proveitosa, proporcionando o esclarecimento

de dúvidas e possibilitando o acesso à informação (trazendo, assim, mais

auxílio às famílias acolhidas pela OSDM).

Por fim, a Equipe Fisioterapêutica ficou muito satisfeita com a adesão dos

responsáveis durante o encontro – disponibilizando-se para o esclarecimento de

quaisquer questões relacionadas ao tema abordado – e concluiu a orientação

enfatizando os avanços que podem ser obtidos com o trabalho conjunto entre

famílias e terapeutas.

 

Texto escrito por: Lília Abelheira, Pablo Castro Rosa e Sérgio Venício – Fisioterapeutas OSDM

Semana de Orientação: Desportos

No fim do mês de julho, realizamos a Semana de Orientação “Esporte e Participação Familiar”, onde foi possível mostrar aos responsáveis a grande importância de uma atividade esportiva e física para o vínculo social.

Abordamos os benefícios gerais do esporte, a relevância da caminhada, da dança, de jogar bola, pular corda, amarelinha, da capoeira e natação. Ao final, promovemos uma prática bem divertida com os participantes, trazendo algumas brincadeiras como: rabo-de-burro, dança do congo, “estoura bexiga” e “não deixe a bexiga cair”. As ações foram totalmente adaptadas, de acordo com a necessidade e individualidade de cada um.

Texto escrito por: Allan Gomes – Profissional de Desporto da OSDM

Faça uma Festa Consciente!

 

 

 

 

 

 

 

O conceito pode até ser novo para algumas pessoas, mas o gesto, nem tanto. Você, provavelmente, já deve ter sido chamado para alguma festa onde os celebrantes pedem que, ao invés de presenteá-los, os convidados levem: uma lata de leite, um pacote de fraldas ou outro item (do qual a Instituição em que ele confia possa estar necessitando).

De fato, esta é uma belíssima ação e contribui – e muito! – com Obras Sociais que, assim como a OSDM, desenvolvem seu trabalho de forma beneficente, sem visar o lucro. Pensando nisso, há mais de 4 anos, surgiu uma Plataforma em prol de contribuir e facilitar tais iniciativas. Dentro da Presente Consciente, você pode criar a sua festa (e gerar um link único, através do qual você convida seus amigos e familiares a participarem da mesma). Ao invés de darem presentes, os convidados doam valores para a ONG previamente escolhida, tudo de forma bem simples e direta. Além disso, os convidados, ao contribuírem com seu evento, ganham um merecido agradecimento e a possibilidade de envio de um cartão virtual, demonstrando seu carinho e apreço pelo aniversariante.
O anfitrião e a Instituição escolhidos acompanham toda a movimentação e, por meio de um Relatório Final, o primeiro é informado sobre quanto foi gerado em doações (e de que forma). Uma relação de transparência e confiança de que tais ”presentes” serão bem empregados na manutenção de estruturas e, principalmente, atividades de ajuda ao próximo (no caso da OSDM: terapêuticas de habilitação e reabilitação, esportivas, culturais e sociais ao público de crianças e jovens PcDs)!

Qualquer evento é uma oportunidade de fazer o bem: aniversários, casamentos, bodas, batizados, Natal, Dia das Mães e, é claro, festinhas infantis! Seu filho pode, inclusive, ajudar na escolha da Obra Social Dona Meca. Porque não há idade para fazer uma boa ação!

Texto escrito por Luiza Mattos – Comunicação & Marketing da Obra Social Dona Meca

Benefícios do Desporto para com deficiência

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A nomenclatura “desporto”, que tem como sinônimo a palavra “esporte”, relaciona-se a qualquer exercício físico que tenha federações e regras oficiais que o regem. Entretanto, o desporto não é somente aquele praticado por atletas profissionais, inscritos nas respectivas federações e seguindo as regras oficiais.

Ele também pode ter suas regras adaptadas, passando a ser uma atividade lúdica, para fins de diversão, confraternização e/ou disputa não oficial, seja ele jogado de forma individual ou coletiva. A participação das crianças em atividades físicas – incluindo esportes adaptativos (ou terapêuticos) e recreação – promove a inclusão, minimiza o descondicionamento, otimiza o funcionamento físico, melhora a saúde mental – bem como o desempenho acadêmico – e aumenta o bem-estar geral.

Para a PcD, o esporte aumenta a autoestima e a sociabilização. Ela passa a acreditar mais em si mesma, o que contribui, inclusive, com o processo de aprendizagem, porque ela enxerga suas capacidades e se valoriza.

Através deste processo, a criança e o adolescente com deficiência entendem o respeito às regras, socializam, têm contato com a euforia da vitória ou aprendem a lidar com a frustração da derrota. Tudo isso demonstra que o exercício físico em si trata-se de mais de um quesito, quando falamos sobre esportes adaptados.

Desta maneira, o desporto pode ser considerado um transformador de vivências e sua prática vai além do desenvolvimento motor, melhorando a qualidade de vida de quem o pratica. Serve ainda como meio de reabilitação (social, cognitiva ou motora), agindo como uma das formas de inserir o pequeno no meio social. Podemos ver a importância dessa prática na OSDM, pois tal atividade permite às aos beneficiários a possibilidade de praticarem não apenas um exercício físico, mas também o treinamento de todos os aspectos já citados.

Além disso, possibilita aos nossos pequenos e jovens que conheçam e executem novos movimentos, atividades, jogos e brincadeiras (que podem ser realizados em qualquer lugar e com outras pessoas), levando estas dinâmicas para os seus meios e, assim, usufruindo delas como formas de diversão, socialização, além, claro, da prática do próprio esporte em si.

OBS: O “Esportes Sem Limites” (ESL) – em execução na OSDM até Dezembro deste ano – atende diretamente 120 participantes, além de, indiretamente, suas famílias. Com o apoio do Aché Laboratórios, ENGIE e SulAmérica, através do incentivo fiscal do Programa Pronas PcD (Ministério da Saúde), o Projeto possui as atividades: Capoeira, Dança, Desporto, FisioMotora, Natação, Pedagogia, Psicologia e Psicomotricidade, além do respectivo acompanhamento do Serviço Social.

 

Texto escrito por Luiza Mattos – Comunicação & Marketing da Obra Social Dona Meca

Aprendendo a falar!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A maioria das famílias que buscam um fonoaudiólogo desejam que seus filhos falem. Muita gente diz: “Espera, cada criança tem seu tempo, o filho do vizinho da minha tia só falou com 5 anos.” É bem verdade que cada criança tem seu tempo, porém, existem parâmetros de normalidade.

Espera-se que a criança de 1 ano fale suas primeiras palavras; aos 2 anos, que inicie o uso de frases simples; aos 4 anos, que seja capaz de elaborar frases de cinco a seis palavras. E com 6 anos, é esperado que a mesma já articule todos os sons da fala, utilize frases gramaticalmente corretas e narre fatos e histórias com desenvoltura.

Esses parâmetros são os marcos do desenvolvimento de fala. Quando o pequeno apresenta desenvolvimento diferente destes marcos, significa que ele precisa de ajuda para se desenvolver. Seja uma criança típica com atraso de fala, ou uma criança atípica apresentando algum diagnóstico clínico – que dificulte o desenvolvimento de sua linguagem e fala).

Ao chegar ao Fonoaudiólogo, a família será orientada: “antes de falar, ela precisa se comunicar”. Mas o que é se comunicar? Como seria uma comunicação sem fala?

O ato de comunicar implica em “trocar mensagens”, que, por sua vez, envolve emissão e recebimento de informações. Ou seja, precisamos de alguém que inicie a comunicação, alguém que receba e responda e algo a ser comunicado.

Então, por exemplo: se o brinquedo está no alto e a criança te puxa e olha para o brinquedo, significa que ela está te comunicando que quer o brinquedo. Você pode ampliar a comunicação verbalizando para ela: “Você quer tal brinquedo? Entendi. Vou pegar para você.” É importante salientar que favorecer a comunicação não significa ceder a todos os desejos da criança. No caso acima, a resposta poderia ser negativa, como: “Você quer tal brinquedo, eu entendi. Mas agora não pode. Nós vamos sair.”

Este é somente um exemplo, mas, na prática, temos muito o que trabalhar para que a criança – de fato – se expresse. É importante que ela entenda o mundo à sua volta, tenha atenção suficiente para comunicar, tenha o desejo de comunicar e acesso a um modo em que ela seja capaz de comunicar.

 

Texto escrito por Raquel Gomes – Fonoaudióloga da Obra Social Dona Meca.

Doenças Respiratórias: Como a Fisioterapia Pode Ajudar Durante o Inverno

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Todos os anos, com a chegada do Outono, enfrentamos oscilações de temperatura e baixa umidade relativa do ar. O ar mais seco aumenta a concentração de poluentes na atmosfera e as baixas temperaturas – e poluição do ar – aumentam os riscos de doenças respiratórias e cardiovasculares. As alterações climáticas desta estação nos predispõe a diversas doenças como resfriado, gripe, crise de asma, bronquite, sinusite e pneumonia. Os principais vilões são os vírus respiratórios que causam o resfriado e a gripe (sendo transmissíveis por gotículas).

Por muitas vezes, as bactérias causadoras da pneumonia e da sinusite se aproveitam da queda da imunidade e das defesas do organismo ocasionadas pelas infecções virais. Portanto, devemos ficar atentos quando um simples resfriado permanece por muito tempo e se associa a febre mais alta, cansaço e dificuldade de respirar.

O QUE É FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA?

Fisioterapia Respiratória é uma especialidade da fisioterapia, visando prevenir e tratar disfunções causadas por doenças do trato respiratório. Tem como objetivo: Organizar a biomecânica dos músculos respiratórios; eliminar secreções pulmonares; diminuir o trabalho respiratório; aumentar a mobilidade torácica; fortalecer a musculatura respiratória; melhorar a expansão pulmonar; prevenir internações hospitalares.

Como é realizada?

A Fisioterapia Respiratória consiste em manobras e manuseios específicos, que atuam diretamente para alcançar o objetivo proposto pelo fisioterapeuta – associados às atividades não respiratórias.

Por que as crianças precisam de Fisioterapia Respiratória tão precocemente?

A crescente incidência de enfermidades respiratórias infantis está ligada, em parte, à evolução de germes responsáveis pelas infecções respiratórias e ao predomínio de infecções virais sobre as infecções bacterianas. Além disso, há um conjunto de fatores ambientais que associam os hábitos de vida e a poluição do ar. As mais comuns são a bronquiolite e as pneumonias.

O Fisioterapeuta Respiratório atua na prevenção e no tratamento de doenças – crianças com doenças respiratórias, tais como: asma, bronquite, pneumonias, rinites, fibrose cística, doenças neuromusculares, síndromes genéticas, dentre outras (ou mesmo, questões mais simples, como algumas crianças que respiram de forma errada).

As recomendações são: Em casos de doenças crônicas para prevenção de crises; quando o incômodo do catarro afeta a qualidade de vida; no pré e no pós-operatório de crianças submetidas a cirurgia cardíaca ou ventilação mecânica prolongada; em bebês prematuros, para evitar a obstrução das vias aéreas, minimizar alterações ventilatórias e diminuir o trabalho respiratório; dentre outros. Vale ressaltar que, quanto mais precoce for o início do tratamento destes pequenos com o Fisioterapeuta, melhor serão os resultados percebidos.

 

Texto escrito por Fernanda Santana – Fisioterapeuta Respiratória da OSDM.