Coluna Casa Lar – Atuação dos atendimentos terapêuticos

 

 

A Casa Lar Dona Meca (CLDM) acolhe até 20 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, de 0 a 18 anos incompletos, com deficiências diversas, em sua maioria graves (como, por exemplo: encefalopatia crônica não progressiva, deficiência motora, espectro autista).
Estes pequenos e jovens são atendidos pelos Terapeutas OSDM (na Sede ou no próprio abrigo), nas especialidades: fisioterapias neuromotora e respiratória, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Além de, sempre que possível, esportes e oficinas de cultura.

Os desafios das Terapias não estão apenas limitados às condições do quadro de saúde, apesar de alguns estarem restritos ao leito; com gastrostomia, distúrbio de deglutição e/ou traqueostomizados – mas também por estarem abrigados, em situação de vulnerabilidade social.
Desta forma, os Terapeutas acabam sendo, também, a família destas crianças, pois acompanham todo processo de evolução dentro de sua capacidade. Como no caso de Lilia Abelheira (Fisioterapeuta Neuromotora), no que diz respeito ao alinhamento postural, à satisfação de estarem presentes em terapia, por estabelecerem vínculos afetivos e de comunicação.

E como os atendimentos da Terapia Ocupacional, realizados pela profissional Amanda Portella – que desenvolve um trabalho de habilitação e reabilitação das crianças e adolescentes com atrasos nas funções motoras e mentais, através das habilidades de desempenho (como a parte motora, cognitiva, percepção do próprio corpo e do ambiente).

A Fisioterapeuta Respiratória Daniela Carvalho, com os jovens traqueostomizados: são necessárias aspirações e a realização de todos os devidos procedimentos com os aparelhos respiratórios. Além daqueles com distúrbio de deglutição, com os quais é feito o fortalecimento de manobras – como vibração/compressão torácica, percussão e topagem.

Assim, concluímos como todas as Terapias – e atividades potencializadoras – são fundamentais para qualidade de vida, desenvolvimento, estímulo e bem-estar dos pequenos e jovens da CLDM, independentemente de qual seja a sua deficiência.

 

Texto escrito por Marcelly Caetano – Comunicação OSDM

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