Semana de Orientação da Pedagogia

Semana de Orientação da Pedagogia OSDM

Já estamos no segundo ano de uma vivência que jamais esperávamos que teríamos. Momentos como este, seja individual ou coletivamente, nos requerem um olhar sobre a vida com responsabilidade e maturidade, para não esbravejarmos contra aquilo que não podemos mudar e valorizar o que podemos fazer por nós mesmos (e ao nosso próximo!).

Sabemos que as coisas estão no modo: “tá difícil!”. Mas, este novo “modo” de vivermos não deve ser motivo para procrastinarmos, o que, aliás, somos mestres em fazer. Diante deste quadro geral e das observações inerentes ao trabalho realizado na Obra Social Dona Meca, a pedagogia percebeu a necessidade de falarmos sobre: “Rotina”. O tema abordado, na Semana de Orientação, foi “A Importância da Rotina para o Desenvolvimento Infantil” e, apesar do enfoque ser maior nas crianças, falamos, também, em como os pais podem impactar positiva ou negativamente em suas próprias vidas – e nas de seus filhos.

Conversamos sobre pontos importantes no desenvolvimento infantil e o impacto que a falta de uma prática costumeira pode trazer em vários âmbitos, sejam eles físicos, cognitivos, emocionais e, até mesmo, bioquímicos/metabólicos. Enfatizamos a importância de uma alimentação regrada, tanto do ponto de vista dos intervalos entre as mesmas, quanto na qualidade dessa alimentação. Outro ponto importante é o sono e como horários desregrados causam mudanças de humor, comportamento e aprendizagem. Também conversamos sobre como as telas (tablet, celulares e computadores) entraram fortemente nessa rotina – lembrando que é necessário conversar com os pequenos sobre o uso funcional, o que antes estava ligado somente ao prazer dos jogos/vídeos e o equilíbrio no tempo de permanência dessas ferramentas.

O último item abordado nesta Semana de Orientação – mas não menos importante! – tratou de: dentro deste tempo organizado, não esquecermos do tempo livre, para a criança fazer “o nada”. Oferecer a ela brinquedos e brincadeiras, o quanto for possível longe das telas longe das telas (o máximo possível), que estimulem a coordenação motora, o espírito de equipe, o “ganhar e perder” e, principalmente, através desses momentos, enriquecer a relação com a própria família.

Texto escrito por Tânia Oliveira – Pedagoga da Obra Social Dona Meca – contato: t.oliveira@osdm.org.br

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