O ASSUNTO É: SÍNDROME DE DOWN

A maior parte da população possui, em suas células, 46 cromossomos. Porém, temos um grupo cheio de fofura que apresenta um cromossomo a mais. A essa trissomia, que acontece no cromossomo 21, chamamos mais comumente de Síndrome de Down.

Embora a Síndrome tenha algumas características semelhantes (e, por conta disso, sabemos que estes indivíduos podem estar sujeitos a uma maior incidência de doenças), vale ressaltar que eles apresentam personalidades/características diferentes e únicas, como qualquer outra pessoa.

A Síndrome de Down não é uma doença. É uma condição associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos, desde o nascimento da criança. E mais importante: não é culpa de ninguém! O comportamento dos pais não causa a Síndrome de Down. Não há nada diferente que eles poderiam ter feito para evitá-la.

E como lidar com os indivíduos com Síndrome de Down? Sinceramente e sem medo de errar, respondemos: com muito amor! Bem como qualquer outra pessoa na face da Terra!

 

 

 

De qualquer forma, seguem algumas dicas (adaptadas de citações da “Mãe do Bruno”, que teve uma carta publicada no Site Movimento Down), para você ampliar seu conhecimento e auxiliar a inclusão, principalmente, junto às crianças:

• NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM neste mundo. E isso é o que NOS TORNA IGUAIS, UNS AOS OUTROS – todas as pessoas são diferentes, seja na cor, no tamanho, na aparência ou no comportamento.
• Seja um facilitador, afinal, se relacionar com pessoas com deficiência (quaisquer que sejam) é muito bom para todos. Seu filho terá a oportunidade de saber lidar com a diversidade e ser uma pessoa melhor.
• O seu exemplo de “como reagir perante a pessoa com deficiência” vai funcionar como um espelho para o seu filho. Então, por favor, não demonstre pena e, independentemente das suas expectativas quanto à nossa reação, aja diante de nós da mesma forma com que você agiria junto a qualquer mãe com qualquer filho.
• Às vezes, as crianças interpelam os pais (em voz alta, inclusive). Pois bem, vá em frente e aproveite o momento para uma intervenção feliz e, por favor, não faça a cena parecer mais grave do que é (nem menos). Diga, por exemplo: “Ei, ele está brincando junto e, caso não consiga fazer, nós vamos ajudá-lo, certo? Tenho certeza de que ele vai aprender”. Ah… e tem um detalhe: nem pense em deixar “a criança com síndrome de Down” como “café-com-leite” na brincadeira, ok?
• Diante de algo que considere ser inconveniente, não vai ser legal você simplesmente me pedir desculpas e arrastar seu filho para longe. Pode parecer a maior malcriação da tarde, mas arrisco dizer que provavelmente seu filho não disse isso por maldade. E, sim, por desconhecimento.
• Explique que o amigo tem, sim, uma certa dificuldade para aprender ALGUMAS coisas, mas que sempre consegue aprender, mesmo que pareça demorar um pouco mais. Independente desse amigo não responder da forma que a gente espera, ainda assim, é muito importante tratá-lo como as demais pessoas.

• É possível que algumas pessoas com Síndrome de Down tenham dificuldade na fala. Mas, mesmo não sabendo falar muita coisa ainda, essas pessoas são capazes de ENTENDER tudo. E só porque não falam, não significa que não ouvem.

“Para encerrar, não espere a escola falar sobre a importância da tolerância, do respeito e da amizade com seu filho. Esses valores começam em casa e irão ajudá-lo nas mais diversas situações por toda a vida.”

Fonte: www.movimentodown.org.br

Texto escrito por Tânia Oliveira – Pedagoga da Obra Social Dona Meca – contato: t.oliveira@osdm.org.br

ATIVIDADES DIFERENCIADAS DE JANEIRO

Assim como temos feito nos anos anteriores, realizamos, em Janeiro deste ano, as Atividades Diferenciadas na OSDM. Nesta série de ações, a descontração e a diversão predominam, mas o foco terapêutico é mantido para que nossas crianças e adolescentes não saiam totalmente das suas respectivas rotinas de habilitação e reabilitação, o que é muito importante para eles.

As atividades diferenciadas foram planejadas – e realizadas! – levando em conta o trabalho em grupo, para que a criançada pudesse se conhecer, socializar e interagir entre si – o que nem sempre é possível no dia a dia da OSDM, em razão de cada beneficiário possuir diferentes datas e horários de atendimento.

Dessa forma, nossa equipe – utilizando atividades sensoriais, psicomotoras e esportivas, dentro de uma questão terapêutica, mas descontraída – realizou brincadeiras, jogos pedagógicos e lúdicos com a garotada, valorizando a participação em grupo, estimulando a socialização e ajudando em suas dificuldades (particularmente, quando o “brincar junto” é uma das dificuldades envolvidas).

 

 

 

Neste período, as crianças e jovens que se encontram em nossas Unidades de Acolhimento – Casa Lar Balthazar e Casa Lar Dona Meca – também puderam desfrutar de práticas voltadas especificamente a eles: uma boa oportunidade para saírem da rotina.

Por fim, todos os pequenos – de nossas três Casinhas: Sede e Abrigos – brincaram nos jogos da Playtable da Sala Multimídia (como papa-mosca, papa-letras, jogo da memória e quebra-cabeças); realizaram atividades artísticas (pinturas em azulejo, dentre outras); e, como não poderia deixar de ser, participaram das recreações na piscina.

Texto escrito por Eduardo Wilson – voluntário do setor de sustentabilidade da Obra Social Dona Meca – contato: e.wilson@osdm.org.br

OSDM SOCIAL

No início de Janeiro, algumas mães das crianças que recebem atendimento terapêutico na OSDM participaram de uma programação especial dedicada a elas e seus filhos. A “Oficina de Culinária e Biscuit” ocorreu através da iniciativa do Setor de Assistência Social da Instituição e foi ministrada pelas mães e voluntárias Ana Carolina e Sheila Regina (que também é Cake Design!).

O Projeto proporciona um espaço de aprendizagem, dinamizado por voluntários, que visa desenvolver a criatividade, combater a “sensação de improdutividade”, propiciar a descoberta de novas artes, talentos e a promoção do empreendedorismo nas famílias das crianças e jovens beneficiários da Obra Social Dona Meca. Esta ação oferece oficinas mensais, com foco na promoção do dinamismo e geração de renda, a partir da cooperação entre as famílias dos atendidos.

 

 

A oficina foi bem recebida e os participantes estavam muito interessados nas dicas e técnicas transmitidas. Além disso, a atividade contou com muita diversão e troca de conhecimentos, onde mães e filhos aprenderam técnicas de culinária que poderão ser utilizadas em suas casas.

Sra. Adilaine, uma das alunas do Projeto, coloca em prática tudo o que aprendeu na “Oficina de Bolos”, confeccionando, em seu lar, cerca de 24 bolos de pote por semana. Com o intuito de gerar renda para o sustento e manutenção de suas necessidades básicas, está, ainda, conseguindo complementar sua renda e manter as contas em dia!

Texto escrito por Luana Dias – Assistente Social da Obra Social Dona Meca – l.dias@osdm.org.br e Leonardo Rocha – Membro do setor de sustentabilidade da Obra Social Dona Meca – l.rocha@osdm.org.br.